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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Congresso Acadêmico - Mesa redonda com Prof. Fernando Pimentel


Divulguem nas redes sociais.

Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia
No Centro de Convênções de Maceió
Entrada gratúita e com direito a certificado
Mesa Redonda: Polidocência e Tutoria na EAD
Integrantes: 
Profº. Dr. Daniel Mill – UFSCAR
Profº. Ms. Fernando Pimentel – CIED/UFAL

Será de 16h às 18h. Nesta quinta-feira, dia 25/04

Divulguem nos blogs de vocês e, para quem tem Facebook, também divulgue por lá.

Aguardo vocês todos.
Prof. Fernando

terça-feira, 16 de abril de 2013

Gestão escolar e novas tecnologias


Como é possível?
Uma questão importante e, no entanto, pouco abordada comparativamente à sua importância, diz respeito à relação entre os gestores das unidades educacionais (UEs) e o uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs) no ambiente escolar.
Embora seja um fato bem estabelecido que as escolas só tenham a ganhar com o uso das TICs, tanto do ponto de vista pedagógico como do ponto de vista gerencial, ainda há uma lacuna bem pronunciada entre a compreensão da necessidade desse uso e a implementação efetiva dessas novas tecnologias na escola.
O uso das novas tecnologias que, em um primeiro momento, se parece com um complicador a mais na árdua tarefa de gestão do ambiente escolar, acaba se mostrando uma solução simplificadora na medida em que pequenas ações vão se somando e produzindo uma escola mais dinâmica, com um ensino de melhor qualidade e uma gestão menos complexa.
Muitos gestores têm tanta dificuldade em lidar com essas novas tecnologias quanto o corpo docente da escola e isso lhes dá, assim como dá ao corpo docente, a falsa impressão de que a tecnologia é um complicador a mais e, por isso, quanto menos tecnologia mais simples será o processo de gestão da escola. Mas esse é um erro conceitual que a prática vem mostrando ser danoso.
Escolas que abraçaram o uso das novas tecnologias e modernizaram tanto a prática pedagógica quanto os processos administrativos descobriram que é possível realizar as mesmas tarefas que antes com um esforço muito menor e, além disso, perceberam que as novas tecnologias também criam novas possibilidades que não existiriam sem elas.
Investir no uso das novas tecnologias não demanda a elaboração de projetos mirabolantes e nem a necessidade de recursos exorbitantes. Esse investimento pode ser gradual, com pouco ou nenhum recurso, e não precisa estar atrelado a um projeto específico da Secretaria de Educação, da Diretoria de Ensino ou de alguma instituição paralela.
A gestão escolar pode implementar um projeto de uso das novas tecnologias a partir do levantamento dos usos atuais dessas tecnologias e de um plano de ação, ou plano de metas, que tenha como objetivos, pelo menos:
  1. A inclusão digital de alunos e professores da escola
  2. A informatização dos dados dos alunos e dos professores e a correspondente geração de relatórios administrativos e pedagógicos
  3. O uso da Internet e de seus recursos Web 2.0 e a implementação de meios de comunicação eficazes com alunos, professores e com a comunidade
Ações que permitem implementar esse plano de ação incluem:
  1. Abertura da Sala de Informática da escola ao uso dos alunos e professores
  2. Estabelecimento de parcerias estratégicas com a comunidade
  3. Disponibilização de recursos tecnológicos aos professores e aos alunos
  4. Inserção das TICs nos projetos pedagógicos da escola
O gestor não precisa ter um grande domínio da tecnologia para implementar essas ações e gerir esse plano, mas precisa ter sensibilidade para procurar na própria escola e na comunidade as pessoas que têm uma proximidade maior com essas tecnologias e delegar a elas as tarefas que requerem implementações práticas. Cabe ao gestor o papel de criar e manter condições para que essa equipe possa trabalhar com autonomia e disponibilidade de recursos, sendo o ingrediente fundamental para o sucesso desse projeto apenas a predisposição dos gestores ao uso das TICs.
A escola atual ainda está muito presa a amarras antigas que acabam tornando a gestão “uma atividade burocrática e um eterno serviço de bombeiro, que está sempre apagando incêndios“, ao invés de permitir a ela uma atividade de gerenciamento inteligente de recursos e projetos. Se, por um lado isso é verdade em muitas escolas, por outro, a única forma que quebrar esse circulo vicioso é tomando firmemente a decisão de quebrá-lo.
Há muitas experiências de sucesso que podem ser compartilhadas e adaptadas, mas para isso a gestão precisa procurar sua própria inserção digital e precisa aprender a trabalhar de forma colaborativa também com seus pares. Diretores e coordenadores que “não tiram o pé da escola” e não procuram soluções entre seus pares, dificilmente verão nascer dentro de sua própria escola as soluções que gostariam de ver implementadas e, mais dificilmente ainda receberão algum “pacote de soluções prontas”.

ANTONIO, José Carlos. Gestão escolar e novas tecnologias, Professor Digital, SBO, 16 fev. 2009

quinta-feira, 11 de abril de 2013

 A INCLUSÃO DIGITAL

Estamos caminhando para uma nova fase de convergência e integração das mídias: tudo começa a integrar-se, a falar com tudo e com todos. Tudo pode ser divulgado em alguma mídia. Todos podem ser produtores e consumidores de informação. A digitalização traz a multiplicação de possibilidades de escolha, de interação. A mobilidade e a virtualização nos libertam dos espaços e tempos rígidos, previsíveis, determinados. O mundo físico se reproduz em plataformas digitais e todos os serviços começam a ter a possibilidade de serem realizados física ou virtualmente. Há um diálogo crescente, muito novo e rico, entre o mundo físico e o chamado mundo digital, com suas múltiplas atividades de pesquisa, lazer, de relacionamento e outros serviços. além disso, há possibilidades de integração entre ambos que impactam profudamente na educação escolar e nas formas de ensinar e aprender a que estamos habituados.


O problema do Brasil não é principalmente tecnológico, mas de dedigualdade estrutural. O mercado não resolve a desigualdade social, não inclui os mais pobres. As tecnologias não chegam a todos por igual. Por isso são importantes as políticas públicas de inclusão. O programa governamental de um computador por aluno propõe a que todas as escolas públicas, nos próximos anos, estejam plenamente conectadas com redes sem fio e que todos os professores e alunos tenham seu computador pessoal. Junto com isso haverá capacitação para que os professores transformem as aulas em atividades de pesquisa e de colaboração, para que sejam mediadores mais do que informadores. Só as tecnologias não mudam a educação, mas elas são importantes para flexibilizar o currículo, as metodologias, para focar mais a aprendizagem e o aluno do que o ensino convencional.


Além da inclusão digital precisamos da inclusão afetiva e também da ética. Na primeira, acolhem-se os alunos, valorizando-os, dando-lhes força, esperança, entusiasmo. Alunos motivados vão mais longe, caminham com mais autonomia. A afetividade é um componente fundamental pedagógico e contribui decisivamente para o sucesso pessoal e grupal. Na segunda, como vivemos em uma sociedade que valoriza muito a aparência - no sentido corporal e na representação de papéis - é necessário termos educadores que mostrem coerência entre o que ensinam e praticam, que se apresentem como seres em crescimento, com contradições, com acolhimento e incentivo. Num mundo de tanto "faz de conta", de tantas aparências e de tantas mentiras, educar dentro da verdade e da coerência já é uma grande inovação. A preocupação excessiva com a aparência, seja física ou social, mostra a dificuldade de mudar valores que nos ajudariam a crescer mais, porém que contrariam interesses, negócios. O glamour que atribuímos a qualquer pessoa só pelo fato de aparecer na televisão mostra quanto a educação ainda precisa avançar.


A educação tem um papel político fundamental: mostrar a todos que podemos mudar esse estado de coisas que está aí, essa banalização das aparências, do consumo, da mentira e da enganação descarada de muitos grupos, que dificulta sobremaneira a credibilidade das propostas educativas cidadãs.


As tecnologias não são o centro da mudança educacional, mas estamos num período fundamental de inclusão de todos no processo de ensino e aprendizagem: gestores, professores, alunos, funcionários e comunidade. As tecnologias evoluem muito mais rapidamente do que a cultura. Esta implica em padrões, repetição, consolidação e a cultura educacional, também. As tecnologias permitem mudanças que praticamente permanecem inexploradas pela inércia da cultura tradicional, pelo medo, pelos valores consolidados. Por isso sempre haverá um distanciamento entre as possibilidades e a realidade. O ser humano avança com inúmeras contradições, muito mais devagar do que os costumes, hábitos, valores. Intelectualmente também avançamos muito mais do que nas práticas. Há sempre um distanciamento grande entre o desejo e a ação. Apesar de tudo, está se construindo uma outra sociedade, que em uma ou duas décadas será muito diferente da que vivemos até agora.


Mesmo com tecnologias de ponta, ainda temos grandes dificuldades no gerenciamento das emoções, tanto no aspecto pessoal como no organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e alunos maduros intelectualmente, emocionalmente e eticamente. Pessoas curiosas, interessantes, entusiasmadas, abertas e confiáveis, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais valha a pena entrar em contato, porque dele sempre saímos enriquecidos. E isso não depende só de tecnologias, mas de programas estruturais que valorizem os educadores na formação e no exercício efetivo da profissão, com condições dignas, fazendo com que eles se sintam importantes. As tecnologias são parte de um processo muito mais rico e complexo, que é gostar de aprender e de ajudar a outros que aprendam numa sociedade em profunda transformação.


Quanto mais tecnologias avançadas, mais a educação precisa de pessoas humanas, evoluídas, competentes, éticas. São muitas informações, visões, novidades. A sociedade torna-se cada vez mais complexa, pluralista e exige pessoas abertas, criativas, inovadoras, confiáveis. O que faz a diferença no avanço dos países é a qualificação das pessoas. Encontraremos na educação novos caminhos de integração do humano e do tecnológico; do racional, sensorial, emocional e do ético; do presencial e do virtual; da escola, do trabalho e da vida em todas as suas dimensões.


Reportagem de JOSÉ MANUEL MORAN, Professor de Novas Tecnologias na USP;
Diretor Acadêmico da Faculdade Sumaré-SP.

Fonte: REVISTA APRENDIZAGEM
http//www.editoramelo.com.br
 
 
O objetivo da Tecnologia Assistiva é:
"Proporcionar à pessoa portadora de deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação da comunicação, mobilidade, controle do seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, competição, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade."...

#"Podem variar de um par de óculos ou uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado”. (http://www.clik.com.br/ta_01.html)).

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação - TICs vêm se tornando, de forma crescente, importantes instrumentos de nossa cultura e, sua utilização, um meio concreto de inclusão e interação no mundo (LEVY, 1999). Essa constatação é ainda mais evidente e verdadeira quando nos referimos as pessoas com deficiência. Nesses casos, as TICs podem ser utilizadas como Tecnologias Assistivas. Essa constatação é ainda mais evidente quando nos referimos as pessoas com necessidades especiais. Deste modo as TICs podem ser utilizadas ou como Tecnologia Assistiva, ou através de Tecnologias Assistivas. Utilizamos as TICs como Tecnologia Assistiva quando o próprio computador é a ajuda técnica para atingir um determinado objetivo. Por exemplo, o computador utilizado como caderno eletrônico, para o indivíduo que não consegue escrever no caderno comum de papel. Por outro lado, as TICs são utilizadas através de Tecnologias Assistivas, quando o objetivo final desejado é a utilização do próprio computador, para o que são necessárias determinadas ajudas técnicas que permitam ou facilitem esta tarefa. As dificuldades de muitas pessoas com necessidades educacionais especiais no seu processo de desenvolvimento e aprendizagem têm encontrado uma ajuda eficaz na utilização das TICs como ferramenta ou ambiente de aprendizagem. Diferentes pesquisas têm demonstrado a importância dessas tecnologias no processo de construção dos conhecimentos desses alunos (NIEE/UFRGS, NIED/UNICAMP, CRPD/OSID e outras). 
 
"A importância que assumem essas tecnologias no âmbito da Educação Especial já vem sendo destacada como a parte da educação que mais está e estará sendo afetada pelos avanços e aplicações que vêm ocorrendo nessa área para atender necessidades específicas, face às limitações de pessoas no âmbito mental, físico-sensorial e motora com repercussão nas dimensões sócio-afetivas." (SANTAROSA, 1997).

Fonte:  http://www.grupos.com.br/blog/tecnologiasnaeducacaoespecial/


domingo, 7 de abril de 2013

AUDIOLIVROS

 

Os audiolivros estão super em alta, além de ser um jeito diferente de ficar por dentro dos livros mais famosos, os audiolivros são versáteis e práticos. Para aproveitar mais esse tipo de material, nós separamos 10 sites que disponibilizam audiolivros gratuitamente. Confira!
1. Free Classic Audio Books
O site Free Classic Audio Books oferece centenas de livros no formato mp3 ou m4b (formato para iPod). As obras são encontradas a partir do sobrenome do autor, em lista alfabética. É possível conferir clássicos narrados em inglês de Jane Austen, Virginia Wolf, H. G. Wells, James Joyce e muito mais.
2. Projeto Gutenberg
Além de livros em inglês, no Projeto Gutenberg também é possível encontrar obras em português e alemão. Autores como Edgar Alan Poe, Charles Dickens e muitos outros estão disponíveis em um acervo de mais de dois mil audiolivros gratuitos.
3. Books Should Be Free
Disponíveis em diversos formatos e gêneros, os livros digitalizados e audiolivros do site Books Should Be Free podem ser encontrados em mais de 20 idiomas, inclusive o português.
4. Librophile
Não se assuste com o cifrão. Todos os livros do site Librophile custam o preço exorbitante de $0.00. Além das obras em áudio, também é possível aproveitar os livros digitalizados.
5. Lit2Go
Lit2Go é uma coleção gratuita de obras em formato mp3. Muitas dos livros também podem ser conferidos em formato PDF e usados como material de apoio para leitura.
6. LibriVox
O objetivo do site LibriVox é fazer com que todas as obras literárias disponíveis em domínio público estejam disponíveis em formato de áudio gratuitamente.
7. LearnOutLoud.com
Além de arquivos em áudio, o acervo de mais de cinco mil obras do site LearnOutLoud.com também oferece materiais em formato de vídeo.
8. Podiobooks
No Podiobooks é possível encontrar livros populares, ganhadores de prêmios e muitos clássicos em inglês.
9. Storynory
Contos de fada, mitos, lendas e histórias de todo mundo estão disponíveis em inglês no site Storynory para crianças de 0 a 99 anos.
10. AudioCloset
Você também pode conferir o acervo de audiolivros feitos especialmente para o site AudioCloset.

Fonte: Universia

Tecnologia a favor da educação

 
 

Você já imaginou estudar com o apoio de uma lousa digital, tablets e videogames? Não ter notas no colégio, mas classificação de acordo com a sua habilidade?  Tudo isso é possível e está sendo implantado em um colégio americano.
Uma escola pública de Nova York resolveu  tentar reformar a cultura escolar e incluir nas aulas o uso de jogos digitais na educação. Nela   os alunos aprendem o conteúdo curricular criando e jogando videogames. Em funcionamento há um ano e meio, a escola foi moldada  sob conceitos diferentes: os alunos não passam de ano, mas de fase – como nos jogos – não ganham notas, mas classificações de acordo com a sua habilidade.
Os professores são treinados para criar experiências nas quais os alunos possam aprender executando as atividades, procurando soluções para os seus problemas e dividindo conhecimento. Os idealizadores do projeto acreditam que aprender a programar e lidar com mídias serão as habilidades centrais para que os jovens se expressem e sejam competitivos ao entrar na universidade e no mercado de trabalho.
A concentração dos alunos na aula é um dos fatores mais determinantes para que eles de fato aprendam. Várias pesquisas e estudos já foram feitos sobre isso, mas não existe uma fórmula mágica que garanta que os jovens se interessem mais por cálculos de raiz quadrada do que por bater papo com um colega. Mas alguns especialistas dizem e pesquisas demonstram que, usada da maneira correta, a tecnologia pode sim ajudar a prender a atenção. “Como é uma linguagem que o aluno conhece, o professor se aproxima com mais facilidade”, diz Maria Elizabeth Almeida, professora do programa de pós-graduação em educação curricular da PUC de São Paulo.
Segundo duas pesquisas feitas em escolas brasileiras, o uso da tecnologia ajudou os alunos a aprender mais. Nestas escolas, as salas de aula ganharam um computador por aluno e lousa digital, além de material didático digital de apoio. O avanço destes alunos foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.
Para usar qualquer tecnologia, da câmera digital ao computador, é preciso abandonar a geografia tradicional da sala de aula, aquela que coloca o professor na frente do quadro e os alunos enfileirados anotando tudo. Enfim, a educação integrada à tecnologia, pode e deve ser usada como alternativa para melhorar o ensino no Brasil.

Fonte: Época.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Viver na big zona

 
 
Do jeito que o mundo digital anda voando, precisaríamos ter um  cérebro e uma memória monstros para processar o mar de informações que nos navega ao toque de um minuto. Tudo embalado em centenas de exabytes - lembrando que um exabyte é igual a um bilhão de megabytes.
Esta crônica, uma vez postada, entrará imediatamente no gigantesco arquivo eletrônico. Já não é novidade, mas a possibilidade de um senhor numa praça em Lisboa, de repente, acessar o blog Mente Aberta arrepia meus dois neurônios.
Agora falando sério. Pergunto: como encontrar o que verdadeiramente nos interessa? As mídias tradicionais - em particular jornais, telejornais e revistas - fazem o trabalho de mediação entre os fatos e os leitores. Eu não escolho o que vou ler. Editores hierarquizam as notícias e os escândalos para mim.
Mas a internet é muito livre para se submeter a intermediários, mesmo aqueles intermediários com profunda cultura e excelente profissionalismo. Ela é vagabunda e bem-comportada ao mesmo tempo. Ao lado de um artigo científico, convive uma fofoca do último Big Brother Brasil.
Até o Facebook criado em 2004, e o Twitter surgido em 2006 - os dois uma espécie de internet entre amigos, ou entre pares - começam a dar enxaqueca quanto a administrá-los. Pois tamanha é a quantidade e a velocidade do tráfego de dados e informações.
A questão é que informações e dados nos chegam embaralhados, fragmentados, em excesso. É claro, o mundo está na rede. Mas ninguém dá conta e nem se interessa pelo mundo inteiro. Temos preferências, prioridades, paixões. E ódios também.
Não imagino que possa existir uma receitona, ou receitinha, para  encontrar e processar informações. Se alguém souber, por favor, escreva nos comentários. Tenho a sensação que cada um terá que desvelar as chaves que abram o caminho.
Penso que uma boa dica de começo é aprender a filtrar. Isto é, recorrer à velha e sempre fiel capacidade crítica. Descobrir o que é relevante para a vida pessoal e para o trabalho que se faz, ou que se deseja fazer. Resumo dos bytes: que tipo de informação me transforma?
Imagem: Régine Ferrandis.




  

TIC e a Geração Digital

 




Sentar frente a um computador, ter nas mãos um laptop ou mesmo um celular que acesse a internet, caracteriza (e bem) a diferença entre um nativo e um imigrante digital.

Para os que se classificam “nativos digitais”, a era tecnológica representa o tempo em que nasceram. É nascer e crescer numa geração que tem a cultura virtual em seu interior: ipod, iphone (e mais quantos is..?). É o dia-a-dia, onde mandar e receber e-mails e conversar on line, é básico. Uma visita a uma simples biblioteca, já não existe, há não ser que seja virtual.

Para os que ainda não dominam grande parte (ou nenhuma) da tecnologia, pode representar uma corrida contra o tempo.

Mas não há como negar que se vive em outra era, onde a comunicação é muito mais dinâmica; um acúmulo de informações e uma necessidade de aprender, cada vez mais, de todas as formas e intensidades. Pois até mesmo um cérebro mais velho se adapta ao que é novo.

Migrar para a era tecnológica, significa ter mais competência e habilidade para aquilo que se quer. Mas, como toda a migração, o aprendizado é difícil e demorado.

Só que a dúvida impulsiona a ir além. A tecnologia modifica a todos de forma clara: é passar a ser diferente, do falar ao pensar, do procurar ao agir, mesmo sem ter a consciência do uso e da importância dos recursos tecnológicos existentes.

Tempo e espaço passam a ter dimensões mais flexíveis, onde a educação precisa repensar a prática, pois se encontra inserida num contexto, onde “ensinar” e “aprender”, é recíproco e “feito em rede”.

É necessária uma mudança de valores, uma maior disponibilidade para a ampliação de tudo o que se viu até agora e, aceitar que, pelo menos no mundo virtual, o aluno pode “ensinar” o que o professor ainda não sabe.

Ambientes virtuais lançam à educação o comprometimento com a formação. A convivência interliga saberes e possibilita a troca de experiências. O processo ensino-aprendizagem se torna mais amplo, aberto a novas descobertas, à pesquisa e à criatividade dos alunos. É interessante e prazeroso.

“Navegar” na internet significa atravessar fronteiras, interagir e fazer amizade com quem nunca se viu. É uma porta aberta para profissionais futuros, mais qualificados e capazes de enfrentar o que o mercado exigir.

Mas a tecnologia (como quase tudo) também tem seu lado negativo: o uso da internet pode diminuir o interesse dos alunos por livros, jornais e revistas na hora da pesquisa. A web oferece o acesso a comunidades virtuais nem sempre de confiança, como é o caso da pedofilia e dos sites de pornografia. Uma pesquisa mal orientada corre o risco de se perder pelo caminho. Fala-se também dos “viciados em internet”, porque acham que a tecnologia tudo resolve.

Há de se equilibrar tudo isso e fazer da tecnologia uma forma de tornar a vida bem melhor. 

By Ana Guimarães e Lílian Cavalcante



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Inclusão Digital: (nossa história de vida)

O mundo digital é um portal de acesso à globalização. Nossa inserção ao mundo virtual se deu em momentos diferentes e por isso de forma distinta. Uma através de joguinhos e outra no trabalho. O que nos despertou interesse foi justamente a qualidade que pode ser dada a explanação de um conteúdo por exemplo. Recursos como vídeo, áudio, fotos e gráficos on line, são facilitadores no processo de ensino-aprendizagem. Muitas escolas ainda não dispõem de laboratórios equipados, muitos profissionais ainda veem o espaço físico da tecnologia como algo restrito a um profissional, no caso o de informática. Vimos em aula que as salas serão laboratórios de estudo. O ideal é que os alunos não precisem se deslocar da sala de aula para o laboratório de informática para usufruir de uma aula de Biologia com recursos visuais. O que confirma isso é o crescente uso de tablets nas escolas. A grande dificuldade ainda é a falta de acessibilidade. Precisamos participar de formações e aderir a tecnologia. Utilizar os recursos de verdade e mostrar a eficiência dos mesmos no aprendizado das nossas crianças. É indiscutível: a tecnologia facilita o ensino em qualquer grau. Percebemos, também, que não podemos fazer uso deles em qualquer atividade, se antes não houver um planejamento. Caso contrário, perdem os alunos e os próprios professores. Acreditamos que só melhoraremos, se nos dispusermos a apreender mais, sem medo e com vontade de nos atualizarmos. 

By Ana Guimarães e Lílian Cavalcante

sábado, 23 de março de 2013



PLANO DE ENSINO SEMESTRAL
PROFESSORAS: Ana Aparecida Barcellos Guimarães.
Lílian Correia Calheiros Cavalcante
DISCIPLINA: Matemática
ANO: 7º ano
CURSO: Fundamental II
ANO E SEMESTRE DE REFERÊNCIA: 2013/01
TURNO: Matutino
CARGA HORÁRIA: 60h


EMENTA

Revisar os conteúdos matemáticos adquiridos nas séries anteriores, estimular o desenvolvimento do raciocínio lógico, relacionar as figuras geométricas com os objetos utilizados no dia-a-dia, apresentar matemática financeira na resolução de situações-problemas.


OBJETIVOS

Desenvolver a capacidade dos alunos na resolução de cálculos;
Interpretar e resolver problemas diversos do cotidiano, que envolvem o conteúdo programático;
Identificar as diferentes figuras geométricas;
Determinar as áreas e volumes;
Resolver cálculos com números decimais;


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I:

  • Conjunto N:Conjunto dos Números Naturais.
            Quatro Operações: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão.

  • Conjunto Q;Conjunto dos Números Fracionários
            Números fracionários
           Aplicações práticas
           Sólidos geométricos

UNIDADE II:

  • Regra de Três
            Razão e proporção
            Regra de três simples
            Regra de três composta
            Aplicações em situações cotidianas

UNIDADE III:

  • Juros e Porcentagem
            Porcentagem
           Juros Simples
           Juros Compostos
            Problemas aplicados




METODOLOGIA

Aulas expositivas, nas quais o aluno será estimulado a desenvolver raciocínios para resolver os problemas apresentados, à medida que novos conceitos forem introduzidos. Utilização de recursos computacionais, para melhor compreensão do conteúdo trabalhado. Atividades extracurriculares.


AVALIAÇÃO

Atividades individuais e em grupo desenvolvidas em sala;
Atividades complementares desenvolvidas extra-sala;

BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto, Matemática – Volume único, 1ª ed. São Paulo: Ática, 2011.
DANTE, L. R. Tudo é matemática: 6ª a 9ª anos. São Paulo: Ática, 2012.
GUELLI, Oscar. Coleção Contando a História da Matemática. São Paulo, Ática.
IEZZI, Gelson, DOLCE, Osvaldo. Matemática – Vol. Único. 4 ed. São Paulo: Atual, 2007.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
CONTEÚDOS
FEVEREIRO
MARÇO
ABRIL
MAIO
JUNHO
JULHO
UNIDADE I:

X
X




UNIDADE II:



X
X


UNIDADE III:





X
X