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quinta-feira, 4 de abril de 2013

  

TIC e a Geração Digital

 




Sentar frente a um computador, ter nas mãos um laptop ou mesmo um celular que acesse a internet, caracteriza (e bem) a diferença entre um nativo e um imigrante digital.

Para os que se classificam “nativos digitais”, a era tecnológica representa o tempo em que nasceram. É nascer e crescer numa geração que tem a cultura virtual em seu interior: ipod, iphone (e mais quantos is..?). É o dia-a-dia, onde mandar e receber e-mails e conversar on line, é básico. Uma visita a uma simples biblioteca, já não existe, há não ser que seja virtual.

Para os que ainda não dominam grande parte (ou nenhuma) da tecnologia, pode representar uma corrida contra o tempo.

Mas não há como negar que se vive em outra era, onde a comunicação é muito mais dinâmica; um acúmulo de informações e uma necessidade de aprender, cada vez mais, de todas as formas e intensidades. Pois até mesmo um cérebro mais velho se adapta ao que é novo.

Migrar para a era tecnológica, significa ter mais competência e habilidade para aquilo que se quer. Mas, como toda a migração, o aprendizado é difícil e demorado.

Só que a dúvida impulsiona a ir além. A tecnologia modifica a todos de forma clara: é passar a ser diferente, do falar ao pensar, do procurar ao agir, mesmo sem ter a consciência do uso e da importância dos recursos tecnológicos existentes.

Tempo e espaço passam a ter dimensões mais flexíveis, onde a educação precisa repensar a prática, pois se encontra inserida num contexto, onde “ensinar” e “aprender”, é recíproco e “feito em rede”.

É necessária uma mudança de valores, uma maior disponibilidade para a ampliação de tudo o que se viu até agora e, aceitar que, pelo menos no mundo virtual, o aluno pode “ensinar” o que o professor ainda não sabe.

Ambientes virtuais lançam à educação o comprometimento com a formação. A convivência interliga saberes e possibilita a troca de experiências. O processo ensino-aprendizagem se torna mais amplo, aberto a novas descobertas, à pesquisa e à criatividade dos alunos. É interessante e prazeroso.

“Navegar” na internet significa atravessar fronteiras, interagir e fazer amizade com quem nunca se viu. É uma porta aberta para profissionais futuros, mais qualificados e capazes de enfrentar o que o mercado exigir.

Mas a tecnologia (como quase tudo) também tem seu lado negativo: o uso da internet pode diminuir o interesse dos alunos por livros, jornais e revistas na hora da pesquisa. A web oferece o acesso a comunidades virtuais nem sempre de confiança, como é o caso da pedofilia e dos sites de pornografia. Uma pesquisa mal orientada corre o risco de se perder pelo caminho. Fala-se também dos “viciados em internet”, porque acham que a tecnologia tudo resolve.

Há de se equilibrar tudo isso e fazer da tecnologia uma forma de tornar a vida bem melhor. 

By Ana Guimarães e Lílian Cavalcante



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