TIC e a Geração Digital
Sentar frente a um computador, ter nas mãos um laptop ou
mesmo um celular que acesse a internet, caracteriza (e bem) a diferença entre
um nativo e um imigrante digital.
Para os que se classificam “nativos digitais”, a era
tecnológica representa o tempo em que nasceram. É nascer e crescer numa geração
que tem a cultura virtual em seu interior: ipod, iphone (e mais quantos is..?).
É o dia-a-dia, onde mandar e receber e-mails e conversar on line, é básico. Uma
visita a uma simples biblioteca, já não existe, há não ser que seja virtual.
Para os que ainda não dominam grande parte (ou nenhuma) da
tecnologia, pode representar uma corrida contra o tempo.
Mas não há como negar que se vive em outra era, onde a
comunicação é muito mais dinâmica; um acúmulo de informações e uma necessidade
de aprender, cada vez mais, de todas as formas e intensidades. Pois até mesmo
um cérebro mais velho se adapta ao que é novo.
Migrar para a era tecnológica, significa ter mais competência
e habilidade para aquilo que se quer. Mas, como toda a migração, o aprendizado
é difícil e demorado.
Só que a dúvida impulsiona a ir além. A tecnologia modifica a
todos de forma clara: é passar a ser diferente, do falar ao pensar, do procurar
ao agir, mesmo sem ter a consciência do uso e da importância dos recursos
tecnológicos existentes.
Tempo e espaço passam a ter dimensões mais flexíveis, onde a
educação precisa repensar a prática, pois se encontra inserida num contexto,
onde “ensinar” e “aprender”, é recíproco e “feito em rede”.
É necessária uma mudança de valores, uma maior
disponibilidade para a ampliação de tudo o que se viu até agora e, aceitar que,
pelo menos no mundo virtual, o aluno pode “ensinar” o que o professor ainda não
sabe.
Ambientes virtuais lançam à educação o comprometimento com a
formação. A convivência interliga saberes e possibilita a troca de
experiências. O processo ensino-aprendizagem se torna mais amplo, aberto a
novas descobertas, à pesquisa e à criatividade dos alunos. É interessante e
prazeroso.
“Navegar” na internet significa atravessar fronteiras,
interagir e fazer amizade com quem nunca se viu. É uma porta aberta para
profissionais futuros, mais qualificados e capazes de enfrentar o que o mercado
exigir.
Mas a tecnologia (como quase tudo) também tem seu lado
negativo: o uso da internet pode diminuir o interesse dos alunos por livros,
jornais e revistas na hora da pesquisa. A web oferece o acesso a comunidades
virtuais nem sempre de confiança, como é o caso da pedofilia e dos sites de
pornografia. Uma pesquisa mal orientada corre o risco de se perder pelo
caminho. Fala-se também dos “viciados em internet”, porque acham que a
tecnologia tudo resolve.
Há de se equilibrar tudo isso e fazer da tecnologia uma forma
de tornar a vida bem melhor.
By Ana Guimarães e Lílian Cavalcante
By Ana Guimarães e Lílian Cavalcante
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