
Você já imaginou estudar
com o apoio de uma lousa digital, tablets e videogames? Não ter notas
no colégio, mas classificação de acordo com a sua habilidade? Tudo isso
é possível e está sendo implantado em um colégio americano.
Uma escola pública de Nova York resolveu tentar reformar a cultura escolar e incluir nas aulas o uso de jogos digitais na educação.
Nela os alunos aprendem o conteúdo curricular criando e jogando
videogames. Em funcionamento há um ano e meio, a escola foi moldada sob
conceitos diferentes: os alunos não passam de ano, mas de fase – como
nos jogos – não ganham notas, mas classificações de acordo com a sua
habilidade.
Os professores são treinados para criar experiências nas quais os
alunos possam aprender executando as atividades, procurando soluções
para os seus problemas e dividindo conhecimento. Os idealizadores do
projeto acreditam que aprender a programar e lidar com mídias serão as
habilidades centrais para que os jovens se expressem e sejam
competitivos ao entrar na universidade e no mercado de trabalho.
A concentração dos alunos na aula é um dos fatores mais determinantes
para que eles de fato aprendam. Várias pesquisas e estudos já foram
feitos sobre isso, mas não existe uma fórmula mágica que garanta que os
jovens se interessem mais por cálculos de raiz quadrada do que por bater
papo com um colega. Mas alguns especialistas dizem e pesquisas
demonstram que, usada da maneira correta, a tecnologia pode
sim ajudar a prender a atenção. “Como é uma linguagem que o aluno
conhece, o professor se aproxima com mais facilidade”, diz Maria
Elizabeth Almeida, professora do programa de pós-graduação em educação
curricular da PUC de São Paulo.
Segundo duas pesquisas feitas em escolas brasileiras, o uso da
tecnologia ajudou os alunos a aprender mais. Nestas escolas, as salas de
aula ganharam um computador por aluno e lousa digital, além de material
didático digital de apoio. O avanço destes alunos foi de duas a sete
vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.
Para usar qualquer tecnologia, da câmera digital ao computador, é
preciso abandonar a geografia tradicional da sala de aula, aquela que
coloca o professor na frente do quadro e os alunos enfileirados anotando
tudo. Enfim, a educação integrada à tecnologia, pode e deve ser usada
como alternativa para melhorar o ensino no Brasil.
Com certeza!!Concordo plenamente!Devemos utilizar com inteligencia essa tecnologia para favorecer uma aprendizagem significativa.
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